Breve Reflexão (Mt 23: 1 – 12)


Neste breve ensaio sobre o evangelho de Mt 23; 1 -12 traz um pequeno recorte sobre alguns aspectos Éticos e Morais, este pequeno escrito fora produzido pelo Prof. Rodrigo Machado. 
Boa leitura e reflexão!

A hipocrisia é a pior ou uma das piores coisas que uma pessoa pode levar consigo, dizer ser uma coisas ou falar que faz tal coisa, quando na verdade não expressa em sua vida nenhuma delas é horrível, pessoas assim, que vivem trilhando o caminho da hipocrisia, terão como consequência uma vida de vaidade. Sabemos que ambos os conceitos são extremamente repulsivos, não há sã pessoa que goste de conviver com pessoas hipócritas ou vaidosas (vaidosa no sentido extremado e narcisista). Na leitura do evangelho, Jesus fala sobre as atitudes dos escribas e fariseus, homens que buscam os primeiros lugares, que arma fardos pesados para que outros carreguem, mas eles próprios não fazem sequer o movimento de carrega-los, ou seja, muito falam e pouco fazem, pouco ou nada são aquilo que dizem ser.

Nossa sociedade tem andado tão atarefada, que parece estar esquecendo que a questão do ser é mais importante do que a do ter, lembro-me que, em meu primeiro escrito aqui falava dessa concepção do mundo cotidiano estar engajado no capitalismo desesperado, onde o assunto central sempre será o tempo e o dinheiro, juntos numa mesma esfera, esfera essa que afasta com tenacidade qualquer assunto que envolva a questão de ser e assim, as pessoas vão esquecendo que ser é algo superior a qualquer questão que visa a vaidade. O que Jesus está condenando a respeito dos escribas e fariseus, é justamente serem hipócritas: “praticam todas as suas ações com o fim de serem vistos pelos homens.” (Mt 23; 5). Às vezes nossas ações são tal como a dos fariseus, queremos ser os primeiros de forma desonrosa, ser vistos pelas pessoas para que elas nos deem horarias para recebermos aplausos.

Como disse de início, a pior de nossas falhas ações sem dúvidas seria essa, ou seja, querer viver de aparências, mostrar o que não somos de verdade, talvez por vergonha de se expor, mas será que esquecemos que não somos obrigados a nos mostrar para ninguém? E que ao invés de escolher a hipocrisia, a falsidade e a vaidade, podemos escolher o sábio silêncio. Sermos verdadeiros conosco mesmo e com o próximo é o que pode diferenciar uma pessoa hipócrita de uma pessoa verdadeira. Não obstante, ser verdadeiro também não é sair pelo mundo falando de si, mas é falar o necessário, quando for necessário, para as pessoas quem acharmos de devido direito em ouvir quem somos, no sentido de identidade verdadeira, no sentido em que o discurso precisa coincidir com as ações, no fim uma análise que podemos tirar desse evangelho é, que sejamos pessoas íntegras em nosso proceder.

Escrito por: Prof. Rodrigo Machado
Licenciatura em Filosofia


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